segunda-feira, 21 de março de 2016

TERCEIRA GERAÇÃO MODERNISTA

Ruptura com a 1ª e a 2ª fase modernista, experimentação estética e a busca por uma nova expressão literária foram as principais características da terceira geração modernista.

A terceira geração modernista, também conhecida como Geração de 1945, desenvolveu temáticas e estéticas diversas às gerações anteriores. Nas fases precedentes, sobretudo na primeira fase modernista (1922-1930), havia uma grande preocupação em consolidar a Literatura nacional através de elementos que reforçavam a identidade brasileira nas diferentes manifestações artísticas. Os escritores da geração de 45 romperam com esse padrão, apresentando grandes inovações na pesquisa estética e nas formas de expressão literária.
Grandes escritores, preocupados principalmente com a pesquisa em torno da própria linguagem, surgiram, pois o contexto político, relativamente tranquilo em relação às gerações anteriores, fomentou o trabalho estético e linguístico, pois menos exigidos social e politicamente, puderam explorar com maior afinco a forma literária, tanto na prosa quanto na poesia. Em 1945, terminada a Segunda Guerra Mundial e, no Brasil, a ditadura de Vargas, o Brasil vivia um período democrático e desenvolvimentista, cujo ápice ocorreu nos anos de governo do presidente Juscelino Kubitschek.
Em virtude da grande discrepância com o padrão estético inaugurado por nomes como Mário e Oswald de Andrade e Manuel Bandeira — a tríade do Modernismo de 1922 —, muitos críticos literários consideram a terceira geração como pós-modernista, na qual se pode notar um rigor formal distante do proposto pelos precursores do movimento. Na poesia, um novo princípio literário surgiu, alterando assim a antiga concepção sobre o gênero: para os pós-modernistas, a poesia era a arte da palavra, rompendo assim com o caráter social, político, filosófico e religioso, muito explorado pela poesia da geração de 1930. Enquanto muitos retomaram a estética parnasiana, outros buscaram uma linguagem sintética e precisa, dando continuidade à estética de Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes, grandes representantes da segunda fase modernista.
Coletânea de treze contos, “Laços de família” foi publicado em 1960. As histórias interligam-se através da temática: os desentendimentos familiares
Coletânea de treze contos, “Laços de família” foi publicado em 1960. As histórias interligam-se através da temática: os desentendimentos familiares
Na prosa, especialmente nos gêneros conto e romance, escritoras como Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles aprofundaram a sondagem psicológica das personagens e introduziram inovações nas técnicas narrativas, quebrando a frequência e a estrutura do gênero narrativo, canonizado na fórmula “começo, meio e fim”. Outros escritores, como Guimarães Rosa e Mário Palmério, dedicaram-se ao regionalismo, estética muito desenvolvida nos anos 30, renovando-a. No caso de Guimarães Rosa, a inovação atingiu fortemente a linguagem, através do emprego do discurso direto e do discurso indireto livre, revolucionando vocabulário e sintaxe:
Considerada uma das mais significativas obras da Literatura brasileira, “Grande Sertão: Veredas” apresenta linguagem inovadora e grande originalidade
Considerada uma das mais significativas obras da Literatura brasileira, “Grande Sertão: Veredas” apresenta linguagem inovadora e grande originalidade
Destacam-se como nomes de maior expressão da terceira geração modernista:
→ João Cabral de Melo Neto (1920-1999)
→ Clarice Lispector (1920-1977)
→ João Guimarães Rosa (1908-1967)
→ Ariano Suassuna (1927-2014)
→ Lygia Fagundes Telles (1923)
→ Mário Quintana (1906-1994)
*A imagem que ilustra o artigo foi criada a partir de capas de livros dos escritores citados.
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/literatura/a-literatura-contemporaneageracao-45.htm

A Segunda Fase do Modernismo no Brasil

A literatura quase sempre privilegia o romance quando quer retratar a realidade, analisando ou denunciando-a.

O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade.
O quadro social, econômico e político que se verificava no Brasil e no mundo no início da década de 1930 – o nazifascismo, a crise da Bolsa de Nova Iorque, a crise cafeeira, o combate ao socialismo – exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica.

Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira, com um enfoque mais direto dos fatos marcados pelo Realismo – Naturalismo do século XIX.
O romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, onde problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria, a ignorância foram ressaltados.
Além do regionalismo, destacaram-se também outras temáticas, surgiu o romance urbano e psicológico, o romance poético-metafísico e a narrativa surrealista.

A poesia da 2ª fase modernista percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar-no-mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa.

Dentre os muitos poetas e escritores dessa fase destacamos:

Na prosa:
- Graciliano Ramos
- Rachel de Queiroz
- Jorge Amado
- José Lins do Rego
- Érico Veríssimo
- Dionélio Machado

Na poesia

- Carlos Drummond de Andrade
- Murilo Mendes
- Jorge de Lima
- Cecília Meireles
- Vinícius de Morais.
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/literatura/o-modernismo-no-brasil2-fase.htm

A Primeira Fase do Modernismo no Brasil

O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas.

Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira.

Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro, numa investigação profunda e por vezes radical de novos conteúdos e de novas formas de expressão.
Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das ideias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta.

Esses movimentos representavam duas tendências ideológicas distintas, duas formas diferentes de expressar o nacionalismo.

O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras.

A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural.

Em oposição a essas tendências, os movimentos Verde-Amarelismo e Anta, defendiam um nacionalismo ufanista, com evidente inclinação para o nazifascismo.
Dentre os muitos escritores que fizeram parte da primeira geração do Modernismo destacamos Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida.


Fontehttp://brasilescola.uol.com.br/literatura/o-modernismo-no-brasil.htm

Semana de Arte Moderna

Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de fevereiro, teve como principal propósito renovar, transformar o contexto artístico e cultural urbano, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música. Mudar, subverter uma produção artística, criar uma arte essencialmente brasileira, embora em sintonia com as novas tendências européias, essa era basicamente a intenção dos modernistas.
Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade criadora sem igual, com o conseqüente rompimento com o passado. Novos conceitos foram difundidos e despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura.
O movimento modernista eclodiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Em meio a este redemoinho histórico surgiram as vanguardas artísticas e linguagens liberadas de regras e de disciplinas. A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas idéias, em plena vigência da República Velha, encabeçada por oligarcas do café e da política conservadora que então dominava o cenário brasileiro. A elite, habituada aos modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas.
A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade de transformar os antigos conceitos do século XIX. Embora o principal centro de insatisfação estética seja, nesta época, a literatura, particularmente a poesia, movimentos como o Futurismo, o Cubismo e o Expressionismo começavam a influenciar os artistas brasileiros. Anita Malfatti trazia da Europa, em sua bagagem, experiências vanguardistas que marcaram intensamente o trabalho desta jovem, que em 1917 realizou a que ficou conhecida como a primeira exposição do Modernismo brasileiro. Este evento foi alvo de escândalo e de críticas ferozes de Monteiro Lobato, provocando assim o nascimento da Semana de Arte Moderna.
O catálogo da Semana apresenta nomes como os de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e no Desenho; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, na Escultura; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na Arquitetura. Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros mais. A música estava representada por autores consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana.
Em 1913, sementes do Modernismo já estavam sendo cultivadas. O pintor Lasar Segall, vindo recentemente da Alemanha, realizara exposições em São Paulo e em Campinas, recepcionadas com uma certa indiferença. Segall retornou então à Alemanha e só voltou ao Brasil dez anos depois, em um momento bem mais propício. A mostra de Anita Malfatti, que desencadeou a Semana, apesar da violenta crítica recebida, reunir ao seu redor artistas dispostos a empreender uma luta pela renovação artística brasileira. A exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna foi organizada por Di Cavalcanti e Rubens Borba de Morais e contou também com a colaboração de Ronald de Carvalho, do Rio de Janeiro. Após a realização da Semana, alguns dos artistas mais importantes retornaram para a Europa, enfraquecendo o movimento, mas produtores artísticos como Tarsila do Amaral, grande pintora modernista, faziam o caminho inverso, enriquecendo as artes plásticas brasileiras.
A Semana não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época. Não havia entre seus participantes uma coletânea de idéias comum a todos, por isso ela se dividiu em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança, entre elas o Movimento Pau-Brasil, o Movimento Verde-Amarelo e Grupo da Anta, e o Movimento Antropofágico. Os principais meios de divulgação destes novos ideais eram a Revista Klaxon e a Revista de Antropofagia.
O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna
http://www.pitoresco.com/art_data/semana/index.htm

O Modernismo Brasileiro

Modernismo foi o período do movimento da literatura moderna nas letras. Esta escola engloba manifestações vanguardistas como o Futurismo, o Super-realismo e o Dadaísmo. O objetivo do Modernismo, no que se refere à literatura, foi indicar a necessidade de renovação, opondo a modernidade ao tradicionalismo.
modernismo brasileiro foi iniciado no século XX. Na época, a preocupação dos autores modernos era substituir os antigos valores. As principais características desta escola literária são o progresso, a sensação de instabilidade e transitoriedade, a criação e investigação pessoal, o livre exame e o futuro.
Com esta configuração, o Modernismo fixa-se na historiografia literária brasileira com o início da Semana de Arte Moderna de 1922, que ocorreu nos dias 13, 15 e 17 daquele ano no Teatro Municipal de São Paulo. Porém, antes destes dias de manifestação de obras e ideias modernistas, este espírito literário já havia começado um processo de preparação anos antes.
Uma das primeiras manifestações do pré-modernismo no Brasil foi o Futurismo, termo presente no país entre 1915 e 1921, ano em que Oswald de Andrade publicou um artigo em que chamou Mário de Andrade de “o meu poeta futurista”.
A origem da Semana de Arte Moderna de 1922 foi uma sugestão do pintor Di Cavalcanti feita a Paulo Prado. A proposta era iniciar uma “série de escândalos da Semana de Elegância de Deauville”. Até hoje, existem controvérsias sobre qual cidade teria criado o movimento. Rio de Janeiro ou São Paulo?
Consta que nas duas cidades existiam grupos renovando e indicando ideais modernos. Em São Paulo, os intelectuais eram Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Luís Aranha, Agenor Barbosa, Plínio Salgado e Cândido Mota Filho. No Rio, os principais nomes eram Graça Aranha, Ribeiro Couto, Renato Almeida, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira e Manuel Bandeira.
Vinte anos após o final do movimento, Mário de Andrade traçou quais foram seus rumos iniciais: estabilizar uma nova forma de consciência criadora brasileira, atualizar a inteligência artística do país e conquistar o direito à pesquisa estética.
Apesar da Semana de Arte Moderna ser considerada um marco histórico, após o seu fim, o Modernismo entra em uma fase de ruptura entre os grupos e de divergência de correntes. De São Paulo e Rio de Janeiro, as ideias foram proliferadas para outras regiões do Brasil. De acordo com alguns intérpretes da literatura contemporânea, o Modernismo foi fixado historicamente na Semana de 22, mas se estende até a década de 60. Porém, o termo foi perdendo sua força e se estratificando como uma denominação geral.
Fontes:COUTINHO, Afrânio. Enciclopédia de Literatura Brasileira. 2. ed. São Paulo: Global ;  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Departamento Nacional do Livro; Academia Brasileira de Letras, 2001.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho na área de web design mostra-se bem aquecido, não faltam vagas e serviços para os profissionais bem qualificados. Segundo matéria publicada no jornal estadão, o profissional tem espaço garantido e pode ter mais oportunidade daqueles que optam pela carreira de direito.
Web designer tem espaço garantido no mercado de trabalho
Web designer tem espaço garantido no mercado de trabalho
O web design pode seguir a carreira como funcionário em uma agência de desenvolvimento web ou então atuar como freelancer, tudo vai depender do seu perfil e de sua pretensão. Além do desenvolvimento de sites algo que tem crescido muito atualmente é a criação de layouts para blogs e também de mídias para redes sociais, cada vez mais surgem novas oportunidades para os designers.
Viu como a carreira de web design pode ser promissora? Você já é ou pretende ser um web designer? Compartilhe conosco nos comentários abaixo.

Cursos de Web Design

Para aprender a profissão você pode optar em fazer cursos simples, cursos técnicos ou de nível superior. Além de estudar é importante que o designer sempre pesquise novas tendências, pratique seu design e ganhe intimidade com suas ferramentas de trabalho. Vejamos abaixo alguns dos cursos para se tornar um web designer.

Qual o salário do Web Designer?

Segundo pesquisas salariais no grupo Catho podemos classificar o salário do web designer de acordo com o nível de graduação e experiência, além disso algo que fortalece a contratação é o profissional ter um portfólio de trabalhos concluídos e a remuneração também pode variar de acordo com a qualidade de sua arte. Veja abaixo a classificação salarial:
Nível Técnico: R$800 à R$ 1500
Nível Superior: R$2000 à R$6000

Programas para Web Design

Todo profissional precisa de ferramentas de trabalho, e quando falamos em web design, não é diferente. Dentre os programas mais utilizados pelos profissionais atualmente estão:
Você deve estar se perguntando, qual desses programas é o melhor? A resposta é simples, o melhor é aquele que você sabe usar. Você pode se especializar em qualquer uma dessas ferramentas, o mais importante vai ser o seu conhecimento e a sua habilidade com o programa.

O que faz o Web Designer?

O profissional que estuda web design é então chamado de web designer, que é responsável por projetar e desenhar web sites, blogs, sistemas e aplicativos web. Seu papel é criar a interface gráfica do site, onde ocorrerá toda interação do usuário, portanto é importante que o web designer tenha em mente atributos como: facilidade de uso do site e emoções que o design pode despertar no usuário, dessa forma seu design será mais eficiente. Podemos comparar o designer a um artista.
Responsável por projetar e desenhar web sites, blogs, sistemas e aplicativos web 

Sobre o Web Designer



web designer é uma área de estudo caracterizada pelo desenvolvimento de interfaces com o usuário em web sites e aplicações web. Podemos considerar o web design como parte do design gráfico, que é muito mais abrangente, pois envolve o desenho de qualquer tipo de layout, banner ou mídia computadorizada.