segunda-feira, 13 de junho de 2016

Região Centro-Oeste


Balada da Dança

Engenho de Maromba

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Essa dança lembra um valseado e imita os passos dados no engenho de cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentido contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por isso, ela costuma ser executada no fim das festas.

Forró Pé de Serra
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O forró pé-de-serra é a expressão utilizada para designar as bandas de forró de estilos mais tradicionais (xote, baião e arrasta-pé) e diferenciá-las dos estilos mais modernos, que usam instrumentos elétricos.
O forró pé-de-serra designa um estilo com sonoridade de músicos tradicionais do interior do nordeste e principais representantes da música, como Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Possui como instrumentos característicos a sanfona, zabumba e triângulo.
Xote Carreirinha 
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No xote carreirinha os casais correm no mesmo rumo. Esta dança é semelhante à que os alemães conhecem como ritsch-polka. Ela é muito comum no Rio Grande do Sul. O xote inglês foi muito difundido no fim do século XIX, inspirado pela predominância da Inglaterra no Brasil neste período. Dominou as cidades, tocado ao piano, para depois atingir o interior, aí praticado na gaita.
O xote de sete voltas exige que o casal dê sete voltas pelo salão, bailando primeiro em uma direção, depois em outra contrária. No xote do Chico Sapateado os bailarinos alternam movimentos da polca, abraçados pela cintura, com voltas e sapateados, durante os quais eles se tocam através das pontas dos dedos da mão direita.

Xote Duas Damas
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Variante de xote, dançado do Rio Grande do Sul, na qual o cavalheiro dança acompanhado de duas damas.

Dança de Sete Voltas
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Como o próprio nome confirma, as sete voltas que o par deverá realizar, valseando e girando em um sentido e depois, em sentido contrário.

Baião 
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É um gênero de música e dança popular da região Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome é corruptela . O baião utiliza muito os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, triângulo, flauta doce e acordeão(também chamado de sanfona). A rabeca é apontada como o instrumento característico do Baião, dada a sonoridade lembrar a da sanfona que por sua vez seria a mais identificado quando o ritmo se tornou conhecido nacional e internacionalmente. Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da vida dos tais, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do sertanejo em função da seca nordestina.
Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos e radialista Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), abrindo caminho para outros artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca e Carmélia Alves.
O baião ainda influenciaria o trabalho de muitos artistas contemporâneos, tendo renascido o interesse pelo gênero ainda na década de 1970 com o advento da "Tropicália" e como influência marcante nos trabalhos de músicos nordestinos desde então

Danças da Região Sul

Estação Donna Dança


Fandango do Sul
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É um conjunto de danças, um bailado popular especialmente rural, dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De influência portuguesa e principalmente espanhola o fandango usa muito sapateado e o palmeado rítmico. 
São acompanhados por instrumentos de cordas, como a viola, rebeca, pandeiro, e sanfona conhecida como gaita no Rio Grande do Sul.

Danças dos Facões
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É dança popular no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Lages. É dançada por par masculino, munidos de dois facões afiados o que exige agilidade e rapidez de reflexos.

Dança Vanerão
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Dança típica nos bailes, o povo dança muito no piquete: Originária da Cuba e no Rio Grande do Sul passou a ser chamado de vanerão.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Danças da Região Sudeste

Estação Donna Dança


Catira Infantil
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Também conhecida como cateretê, a catira é típica do centro-oeste. Existem pelo menos 2 origens para essa manifestação folclórica, uma indígena e uma portuguesa. Nos tempos coloniais ela era um agradecimento ao santo de devoção pela boa colheita.
Os dançarinos se colocam em duas fileiras, uma em frente à outra, e após a introdução da canção, começam a sapatear e bater palmas, sempre no ritmo da viola.

Ciranda
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é um tipo de dança e música pernambucana. É originada na região nordeste mais precisamente em Itamaracá, pelas mulheres de pescadores que cantavam e dançavam esperando eles chegarem do mar. Caracteriza-se pela formação de uma grande roda onde os integrantes dançam ao som do ritmo lento e repetido.

Batuque
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Festividade folclórica de origem africana presente em comunidades quilombola do estado do Amapá (Curiáu, Igarapé do Lago e mozagão velho). Ligada à religião católica no batuque existe a face religiosa (onde Jesus e os santos são venerados com missas, novenas, ladainhas rezadas em latim e procissões) e a face profana (almoços, bailes, e festejos que incluem a dança do batuque).
A dança do batuque se assemelha ao marabaixo (folclore africano do Amapá), ao tambor de crioulo do maranhão e ao jongo do Rio de Janeiro. As mulheres se vestem como as antigas escravas e dançam em círculos cantando versos que falam da escravidão, os homens tocam os pandeiros e tambores compridos montados sobre eles.

O quê é dança?

Dança 

Dança

A dança, arte de movimentar o corpo em certo ritmo, é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se tanto pelos movimentos previamente estabelecidos (coreografia), ou improvisados (dança livre). Pode existir como expressão artística ou como forma de divertimento. 


Enquanto arte, a dança se expressa por meio dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público. 

As danças em grupo foram praticadas desde as primeiras civilizações, em rituais religiosos. Aperfeiçoaram-se até possuir ritmo, passos e roupas determinados. No Egito, por volta de 2000 a.C., dançava-se em homenagem aos deuses. Na Grécia Clássica, a dança era relacionada aos jogos olímpicos. 

Os tratados sobre dança surgiram a partir do século XVI. Cada país europeu criou suas próprias danças. Primeiro eram coletivas, depois foram adaptadas aos pares. No século XIX começaram a aparecer danças mais sensuais, como o maxixe e o tango. Assim como vários outros aspectos culturais, a dança foi se transformando na proporção em que os povos foram se misturando.