Engenho de Maromba

Essa dança lembra um valseado e imita os passos dados no engenho de cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentido contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por isso, ela costuma ser executada no fim das festas.
Forró Pé de Serra

O forró pé-de-serra é a expressão utilizada para designar as bandas de forró de estilos mais tradicionais (xote, baião e arrasta-pé) e diferenciá-las dos estilos mais modernos, que usam instrumentos elétricos.
O forró pé-de-serra designa um estilo com sonoridade de músicos tradicionais do interior do nordeste e principais representantes da música, como Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Possui como instrumentos característicos a sanfona, zabumba e triângulo.
Xote Carreirinha

No xote carreirinha os casais correm no mesmo rumo. Esta dança é semelhante à que os alemães conhecem como ritsch-polka. Ela é muito comum no Rio Grande do Sul. O xote inglês foi muito difundido no fim do século XIX, inspirado pela predominância da Inglaterra no Brasil neste período. Dominou as cidades, tocado ao piano, para depois atingir o interior, aí praticado na gaita.
O xote de sete voltas exige que o casal dê sete voltas pelo salão, bailando primeiro em uma direção, depois em outra contrária. No xote do Chico Sapateado os bailarinos alternam movimentos da polca, abraçados pela cintura, com voltas e sapateados, durante os quais eles se tocam através das pontas dos dedos da mão direita.
Xote Duas Damas

Variante de xote, dançado do Rio Grande do Sul, na qual o cavalheiro dança acompanhado de duas damas.
Dança de Sete Voltas

Como o próprio nome confirma, as sete voltas que o par deverá realizar, valseando e girando em um sentido e depois, em sentido contrário.
Baião

É um gênero de música e dança popular da região Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome é corruptela . O baião utiliza muito os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, triângulo, flauta doce e acordeão(também chamado de sanfona). A rabeca é apontada como o instrumento característico do Baião, dada a sonoridade lembrar a da sanfona que por sua vez seria a mais identificado quando o ritmo se tornou conhecido nacional e internacionalmente. Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da vida dos tais, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do sertanejo em função da seca nordestina.
Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos e radialista Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), abrindo caminho para outros artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca e Carmélia Alves.
O baião ainda influenciaria o trabalho de muitos artistas contemporâneos, tendo renascido o interesse pelo gênero ainda na década de 1970 com o advento da "Tropicália" e como influência marcante nos trabalhos de músicos nordestinos desde então