segunda-feira, 18 de abril de 2016

Vanguardas Europeias: Surrealismo

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O Surrealismo surgiu na França, após a Primeira Guerra Mundial, em 1924, quando o Manifesto do Surrealismo foi publicado por André Breton, ex-integrante dos ideais do Dadaísmo. O manifesto trazia concepções freudianas, ligadas à psicanálise e ao subconsciente. O próprio Breton assim denomina o Surrealismo:

"SURREALISMO, s.m. Automatismo psíquico em estado puro, mediante o qual se propõe exprimir, verbalmente, por escrito, ou por qualquer outro meio, o funcionamento do pensamento. Ditado do pensamento, suspenso qualquer controle exercido pela razão, alheio a qualquer preocupação estética ou moral."

Alguns pintores também aderiram ao Surrealismo, como Salvador Dalí e René Magritte.
De acordo com os artistas surrealistas, a arte deve fluir a partir do inconsciente, sem qualquer controle da razão, o pensamento deve acontecer e ser expresso livre de qualquer influência exterior ou lógica. Está presente nas obras surrealistas: a fantasia, o devaneio e a loucura.

As obras literárias seguiam o procedimento de que as palavras deveriam ser escritas conforme viessem ao pensamento, sem seguir nenhuma estrutura coerente.

Nas artes plásticas, o artista espanhol Salvador Dalí foi quem mais externou o universo surrealista. São temas marcantes de sua obra: a sexualidade, a angústia, as frustrações, os traumas, a memória, o tempo, o sono, o sonho.

O Surrealismo divide-se em comunistas e não comunistas quando André Breton adere aos ideais marxistas.


Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/surrealismo.htm

Vanguardas Europeias: Futurismo

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Futurismo 
Seus primeiros indícios se revelam por meio do Manifesto Futurista, sob a autoria do italiano Tommaso Marinetti, publicado no jornal parisiense Le Figaro, em 22 de fevereiro de 1909. O Futurismo propunha a demolição radical do passado, do academicismo condicionado às artes em geral, e exaltava o progresso e a revolução causada pela implantação da tecnologia, valorizando a velocidade e a energia. 

Na literatura, Marinneti preconizava a capacidade imaginativa, desprovida do apego ao tradicionalismo, principalmente no que se refere à sintaxe. Para tanto, conclamava o emprego dos versos livres, subsidiados pela liberdade de expressão. Exemplificando tais pressupostos, ater-nos-emos à criação de Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa
Fonte: http://portugues.uol.com.br/literatura/vanguardas-europeias---cubismo-futurismo.html

Vanguardas Europeias: Cubismo

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Cubismo

Demoiselles, de Pablo Picasso – figuras geométricas que fogem ao convencionalismo
O Cubismo surgiu em 1907, quando o pintor espanhol Pablo Picasso (1881 -1973) expôs sua criação (representada na imagem acima) em Paris. Após este momento, outros representantes também se destacaram. Entre os quais destacamos: Fernand Léger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque; e na literatura, Apollinaire e Cendras.

As manifestações que revelam a arte cubista são baseadas na decomposição da realidade em fragmentos que se entrecortam entre si. Tal pressuposto rompeu com os preceitos ideológicos instituídos pelo Realismo, no intento de mostrar que existem outras maneiras de perceber e interpretar o real. 

Na literatura, sua manifestação se dá por meio da realidade aparente em oposição à realidade pensada, interpretada. O discurso apresenta-se como desprovido de uma sequência lógica, pautado por uma desordem proposital na apresentação de seus elementos e por uma enumeração aleatória de fragmentação da realidade, na qual passado e futuro parecem se fundir. Outra característica marcante se atém à desvalorização da estrofe e, consequentemente, da pontuação, métrica e rima. 


Fonte: http://portugues.uol.com.br/literatura/vanguardas-europeias---cubismo-futurismo.html

Vanguardas Européias: Expressionismo

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É um movimento de vanguarda, ou seja, um movimento que, segundo seus próprios autores, guia a cultura de seus tempos. 

Surgiu no final do século XIX e início do século XX, porém teve seu início de fato em 1910. 
A época de surgimento do expressionismo foi marcada pelo desamparo e o medo da sociedade que passara, recentemente, pelo processo de unificação da Alemanha, mas que ainda era por este motivo atrasada industrialmente. 
Não só ocorriam mudanças políticas e econômicas, mas também intelectuais e culturais: foram rompidas as crenças religiosas – principalmente a católica – e a existência de um Deus já não mais era incontestável, aumentando ainda mais os questionamentos a cerca dos mistérios da vida e da morte. O homem agora era responsável por si próprio e por seu futuro; a vida após a morte já não era certa. Foram tais incertezas que resultaram no medo, na angústia, na solidão, nos sentimentos mais sombrios que uma sociedade inteira poderia sentir. 

O Expressionismo teve como herança cultural o impressionismo do século anterior. Foi um movimento de espírito e da alma. Um movimento que procurou se opor ao objetivismo naturalista, ao racionalismo capitalista burguês. O que importa é a expressão do mundo interior do artista. Ao expressionismo interessam as sensações provocadas no artista tanto por fatos internos quanto externos. 

Desde o fim do século XIX, o expressionismo já vinha sendo mostrado por artistas plásticos da Alemanha em suas pinturas. O principal precursor deste movimento foi o pintor, Vincent Van Gogh, que, com seu estilo único, já manifestava, através de sua arte, os primeiros sinais do expressionismo. Ele serviu como fonte de inspiração para outros pintores. Edward Munch também é considerado um precursor deste movimento, por conter em suas obras características expressionistas. 

Até então, era pouco conhecido. Um dos fatores determinantes para o seu aparecimento por completo foi a criação do grupo "Die Brucke" (A Ponte), em 1905, na cidade de Dresden. A partir daí o grupo foi se fechando até sua fundação oficial em 1910, através da revista "A Tempestade", quando o expressionismo obteve seu auge, atingindo a maioria dos artistas da época. 

Em 1911, numa referência de um crítico à obra de Vincent Van Gogh, o movimento ganha o nome de expressionismo. 
Em 1914, a Alemanha sofre com os reflexos da Primeira Guerra Mundial. A partir daí, os artistas começam a retratar mais freqüentemente a situação em que a população se encontrava, o que eles viam à sua volta, as tranformações ocorridas que afetavam de alguma forma as pessoas, tudo isso não só na pintura, mas também na literatura e no cinema e no teatro. 

Pode-se dizer que o Expressionismo foi mais que uma forma de expressão, ele foi uma atitude em prol dos valores humanos num momento em que politicamente isto era o que menos interessava. 
Seus principais expoentes foram Ernst Kirchner, Oskar Kokoschka e Wassily Kandinsky. 
Após o fim da guerra, o expressionismo influencia a arte em outras partes do mundo, inclusive no Brasil.

O expressionismo nas artes plásticas 

O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos, o sentimento do artista. Utilizando cores irreais, dá forma ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. 
Há predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. 
Geralmente, os quadros retratam seres humanos solitários e sofredores. Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros mostram personagens deformados. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. 

Principais características: 

• Pesquisa no domínio psicológico. 
• Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas. 
• Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado. O distanciamento da pintura acadêmica, ruptura com a ilusão de tridimensionalidade, resgate das artes primitivas e uso arbitrário de cores fortes. 
• Pasta grossa, martelada, áspera. Muitas obras possuem textura áspera devido à grande quantidade de tinta nas telas. 
• Técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões. O pintor recusa o aprendizado técnico e pinta conforme as exigências de sua sensibilidade. 
• Preferência pelo patético, trágico e sombrio. O artista vive não apenas o drama do homem, mas também da sociedade. 

Esse movimento artístico caracteriza-se pela expressão de intensas emoções. As obras não têm preocupação com o padrão de beleza tradicional e exibem enfoque pessimista da vida, marcado por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade e, muitas vezes, necessidade de denunciar problemas sociais. É comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores. Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros exibem personagens deformados, como o ser humano desesperado sobre uma ponte que se vê em O Grito, do norueguês Edvard Munch (1863-1944), um dos expoentes do movimento. 

A última grande manifestação de protesto expressionista é o painel Guernica, do espanhol Pablo Picasso. Retrata o bombardeio da cidade basca de Guernica por aviões alemães durante a Guerra Civil Espanhola. A obra mostra sua visão particular da angústia do ataque, com a sobreposição de figuras, como um cavalo morrendo, uma mulher presa em um edifício em chamas, uma mãe com uma criança morta e uma lâmpada no plano central. 

O expressionismo na literatura 

O movimento é marcado por subjetividade do escritor, análise minuciosa do subconsciente dos personagens e metáforas exageradas ou grotescas. Em geral, a linguagem é direta, com frases curtas. O estilo é abstrato, simbólico e associativo. 

O expressionismo no teatro 

Com tendência para o extremo e o exagero, as peças são combativas na defesa de transformações sociais. O enredo é muitas vezes metafórico, com tramas bem construídas e lógicas. Em cena há atmosfera de sonho e pesadelo e os atores se movimentam como robôs. Foi na peça expressionista R.U.R., do tcheco Karel Capek (1890-1938), que se criou a palavra robô. Muitas vezes gravações de monólogos são ouvidas paralelamente à encenação para mostrar a realidade interna de um personagem.

Fonte: http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/vanguardas-europeias-expressionismo.htm

Vanguardas Européias: Impressionismo

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O Impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase a luz e no movimento.


Em sua exposição inaugural em 1874, Claude Monet reuniu 30 artistas e provocou o maior escândalo. Entre as obras expostas, sua pintura Impressão, sol nascente deu origem ao termo impressionismo, dito com menosprezo num artigo de um jornal da época. Mas, esse nome caracterizou bem o movimento. Os impressionistas se voltavam para o retorno ao sentimento do imediato e para as imagens sem contorno fixo. Vistas de longe, as obras de Monet parecem nítidas e iluminosas, mas de perto são somente borrões.
Fonte: http://vanguardaseuropeias-coc.blogspot.com.br/2009/06/impressionismo.html

Vanguardas Européias

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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Op-art

O que é 

Op-art, também conhecida como Arte Óptica, é um estilo artístico visual que utiliza ilusões óticas. Este movimento artístico teve inicio na década de 1930 com as obras do designer gráfico e artista húngaro Victor Vasarely.

Características principais 

- Uso de recursos visuais (cores, formas, etc.) para provocar ilusões óticas.

- As imagens parecem ter movimento.

- Combinações de formas geométricas simples como, por exemplo, quadrados, retângulos, círculos e triângulos.

- Em muitas obras, o observador deve se movimentar para visualizar os efeitos da pintura ou escultura. Desta forma, o observador participa ativamente.

- Uso de linhas paralelas sinuosas ou retas.

- Uso de poucas cores, sendo o preto e o branco as mais usadas.

- Imagens ocultas que podem ser vistas somente de determinados ângulos ou através da focalização de determinadas áreas da obra.

- Contraste de cores.

Principais artistas 

- Victor Vasarely - artista e designer gráfico, é considerado o pai da op-art. Começou a fazer este tipo de arte na década de 1930.

- Bridget Riley - pintor inglês

- Jesús Soto - escultor e pintor venezuelano

- Yaacov Agam - artista israelense

- Richard Allen - artista britânico

- Tony Delap - artista norte-americano

- Josef Albers - artista alemão

- Heinz Mack - artista plástico alemão

EXEMPLOS:

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FONTEhttp://www.suapesquisa.com/artesliteratura/op-art.htm